Eu venho repensado minha ideia sobre amor já faz algum tempo.
Antes eu achei que tinha ficado doida, pensando se o amor era isso mesmo neste século: falta de desinteresse, falta de carinho, infidelidade e omissões.
Pensei comigo, ´´não isso não, você não pode aceitar um amor assim, você foi feita para ter um amor livre dessas coisas, o amor perfeito. Aquele inatingÃvel.´´
Passou um tempo, eu achando que o amor era a salvação de tudo e que sempre o coração estaria pronto para perdoar.
Ó céus, como eu queria essa doce inocência flutuando no meu peito agora.
Eu que depositei a confiança e todas as fichas, fui surpreendida de formas que destruÃram meu coração.
Aquele amor doce e gostoso de antes se perdeu em uma demanda de sentimentos e pessoas ruins.
E eu, acabei fazendo a mesma coisa que as pessoas fazem. A mesma coisa que o cara que deveria fazer par com o meu coração fez, a mesma coisa que meu ex fez, que milhares de amigos homens meus fazem, que amigas minhas fazem e contam quando saÃmos juntas: eu menti, eu omiti.
E pasme: O cara par do meu coração, ficou de cara.
Eu me tornei a coisa que eu mais odiei na vida toda: uma pessoa fria que desdenha o relacionamento, que sofre por um cara que já não aquece meu coração.
Tão ruim, esse vazio. Eu gostaria tanto de pedir desculpas com a pessoa que eu envolvi nisso, eu cometi um erro.
Mas até agora, sinto que eu cometi um erro comigo mesma
O amor é um jogo que você sabe que vai perder, mas ainda sim é divertido tentar.
Mas no momento, o amor que eu quero, está longe de acontecer.
Só resta o meu. Que eu preservo por mim.
Em um livro que eu li, sobre mulheres parisienses, elas não acreditam em um amor que dure a vida toda, elas se apaixonam diversas vezes, tanto elas quanto os homens.
Se apaixonam também, pelo mesmo homem/mulher várias vezes.
Só quero que meu coração se incendeie totalmente. Queime.
Uma boa-noite, um beijo e um queijo.
Nicolly Rochavetz.